O QUE É SAUDADE?
Anna Peralva
É uma pequena e infindável pedra de sal,
nascente de agonia onde a lágrima germina
quando a ausência do amor a tudo domina...
E quando a mão da noite sem luz inclina-se,
a alma ferida um manto de lembrança tece,
cobre um pobre ser, que de saudade padece!
E no sal desta saudade a esperança mina,
o sonho não sonha, o dia é aquarela vazia;
cego tempo de silêncio, abandono e afasia...
É água de um atípico oceano que ilha o corpo
onde a pele expele um suor sempre salgado
pois a face traz um olhar, que vive molhado!
È não ter para onde ir, não mais poder voltar...
Saudade é lacuna de amor, legado que perdura;
dor abstrata, que sangra concreta e sem cura!
Nesta canção sem enredo, imagens vivem no escuro
numa dança sem coreografia, uma solidão sem face
alastra-se livre, devasta emoções sem qualquer disfarce!
Saudade é lua que mingua uma razão sem prumo,
é coração alagado, num barco furado e sem rumo...
02/01/2010
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Anna Peralva
É uma pequena e infindável pedra de sal,
nascente de agonia onde a lágrima germina
quando a ausência do amor a tudo domina...
E quando a mão da noite sem luz inclina-se,
a alma ferida um manto de lembrança tece,
cobre um pobre ser, que de saudade padece!
E no sal desta saudade a esperança mina,
o sonho não sonha, o dia é aquarela vazia;
cego tempo de silêncio, abandono e afasia...
É água de um atípico oceano que ilha o corpo
onde a pele expele um suor sempre salgado
pois a face traz um olhar, que vive molhado!
È não ter para onde ir, não mais poder voltar...
Saudade é lacuna de amor, legado que perdura;
dor abstrata, que sangra concreta e sem cura!
Nesta canção sem enredo, imagens vivem no escuro
numa dança sem coreografia, uma solidão sem face
alastra-se livre, devasta emoções sem qualquer disfarce!
Saudade é lua que mingua uma razão sem prumo,
é coração alagado, num barco furado e sem rumo...
02/01/2010
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