OLHINHOS NA TIGELA
Nadir A D’Onofrio
Saudade...
20-02-2010- 7:44h
Serra Negra SP
DE OLHO NO OLHINHO
Oswaldo Castellari
Estou de olho na tigela
Que a mamãe preparou
Um quitute de cor amarela
Que hoje meu coração lembrou.
De um tempo que já passou
De minha mamãe lembrar
O quitute da tigela ficou
No paladar o seu saborear.
Vou contar de vez
O que é o quitute
Que a mamãe fez
A grande magnitude.
É a polenta italiana
Feito de olhinhos na tigela
Sua delicia é tamanha
Nenhum outro quitute supera.
Ai senti saudades
Do olhinho na tigela
E de D. Yolanda... Verdade!
Nesta homenagem... Meu poema encerra
http://www.nadirdonofrio.com/
Nadir A D’Onofrio
Hoje ao ler o texto do amigo e poeta, Alexandre Tambelli,
relembrei uma passagem histórica!
Voltei ao meu tempo de criança... adoro polenta,
neta de italianos, esse alimento em minha casa era constante,
Nesta época a qual me refiro, eu deveria ter meus cinco anos,
lembro-me, que faltou farinha de trigo, só não sei o motivo
e com isso, minha querida mãe tinha que preparar
esse alimento diariamente, para que comêssemos
no café da manhã, coitada!
Além de fazer a polenta, utilizando um"fogão, cujo combustível,
era o carvão", ainda tinha que fritá-la, pois eu colocava
pedacinhos de polenta, dentro de minha tigelinha de leite com café,
relembrei uma passagem histórica!
Voltei ao meu tempo de criança... adoro polenta,
neta de italianos, esse alimento em minha casa era constante,
Nesta época a qual me refiro, eu deveria ter meus cinco anos,
lembro-me, que faltou farinha de trigo, só não sei o motivo
e com isso, minha querida mãe tinha que preparar
esse alimento diariamente, para que comêssemos
no café da manhã, coitada!
Além de fazer a polenta, utilizando um"fogão, cujo combustível,
era o carvão", ainda tinha que fritá-la, pois eu colocava
pedacinhos de polenta, dentro de minha tigelinha de leite com café,
e dizia que queria ver, "olhinhos na tigela”, é obvio que,
os ditos só se formavam, pelo óleo contido na fritura.
E lá ia D. Yolanda fritar a polenta, pasme isso tudo,
era feito pela manhã.
Hum, sinto o sabor, como se tivesse degustando!
Penso, que terei que saborear polenta hoje,
mas fritá-la, atualmente não suporto cheiro de fritura.
Minha mãe, também dizia que não o suportava,
no entanto sujeitava-se, só para agradar-me.
O que as mães não fazem pelos filhos!
Uma das tantas lembranças que permanecem intensas.
os ditos só se formavam, pelo óleo contido na fritura.
E lá ia D. Yolanda fritar a polenta, pasme isso tudo,
era feito pela manhã.
Hum, sinto o sabor, como se tivesse degustando!
Penso, que terei que saborear polenta hoje,
mas fritá-la, atualmente não suporto cheiro de fritura.
Minha mãe, também dizia que não o suportava,
no entanto sujeitava-se, só para agradar-me.
O que as mães não fazem pelos filhos!
Uma das tantas lembranças que permanecem intensas.
Saudade...
20-02-2010- 7:44h
Serra Negra SP
DE OLHO NO OLHINHO
Oswaldo Castellari
Estou de olho na tigela
Que a mamãe preparou
Um quitute de cor amarela
Que hoje meu coração lembrou.
De um tempo que já passou
De minha mamãe lembrar
O quitute da tigela ficou
No paladar o seu saborear.
Vou contar de vez
O que é o quitute
Que a mamãe fez
A grande magnitude.
É a polenta italiana
Feito de olhinhos na tigela
Sua delicia é tamanha
Nenhum outro quitute supera.
Ai senti saudades
Do olhinho na tigela
E de D. Yolanda... Verdade!
Nesta homenagem... Meu poema encerra
http://www.nadirdonofrio.com/
2 comentários:
Boa tarde, amiga Guida.
Ai... que lindo! O texto, a poesia ritmada...
A nostalgia boa, que acaba somando o cotidiano.
Um grande abraço.
Guida querida, Feliz com sua delicadeza ao presentear-nos, hospedando meu texto, e a poesia do poeta Oswaldo Castellari, aqui em sua casa.
Uma surpresa muito bem vinda, nesta noite fria, aqui na serra!
Se espaço está lindo, como tudo o que você faz!
Agradeço imensamente, em nome do Oswaldo também, e a Amapola, por sua leitura e comentário, repleto de carinho.
Beijos meus e uma noite de paz à todos vocês....Nadir
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