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quarta-feira, 12 de maio de 2010


AS ROSAS QUE CHORAM...

As rosas que choram,
A falta que faz,
O teu carinho meu amor,
É o que preciso – minha paz.

Com as rosas eu sonho,
Um sonho de cor e perfume,
Envolvendo em ti com ternura,
Amor maior – tu és meu lume.

Nos teus olhos vejo o brilho,
Na tua alma meu conforto,
Nos teus lábios meu desejo,
Nos teus braços o meu porto.

Assim sigo em sonho,
Enfrentando as turbulências,
A saudade que as rosas sentem,
São as minhas saudades – carência.

Autor: Alvimar – O Poeta Mineiro...



POESIA: A NECESSIDADE DO POETA
Sara Guimarães

Eis a diferença entre o "comum" e o poeta:
O "comum" sufoca o grito em seu peito
O poeta faz esse grito soltar-se bem cedo
E, assim, a alegria é o seu mais fiel direito.

A necessidade do poeta é assim:
Deseja expressar o que ninguém admite para si
A necessidade do poeta é esta:
A poesia, pois o seu coração a preza.

A fantasia se depara com a realidade
Já a realidade se encanta com a fantasia
O poeta consegue apoiar a verdade
E viver intensamente a utopia.

As suas palavras são gritantes
Eloqüência é que não lhe falta
O seu grito é incessante
O seu clamor nem se fala.

Eis a vantagem do poeta:
Expressa o que deseja
E obtém o que tanto almeja!